
Lembras-te...
Que um olhar,
E um sorriso nos uniram?
Neste momento, a falta de ambos,
Acabou por nos separar...
Lembras-te...
Das confidências trocadas,
E dos abraços bem apertados?
Agora, a indiferença está presente,
E já não há como te abraçar...
Lembras-te...
Dos dias sem nada pra fazer,
Que simplesmente voavam,
E que queriamos sempre repetir?
...Simplesmente deixaram de existir...
Lembras-te...
Quando não nos encontrávamos,
As saudades que dizias ter?
Das promessas infindáveis,
E de que não me querias ver sofrer?
Hoje...
As memórias permanecem...
Apenas as lembranças não se esquecem...
De algo que pensava não poder acabar.
O sentimento mudou...
A tristeza apoderou-se de mim...
E ainda hoje...
Continuo a lutar...
Para que não me vejas chorar...
14 comentários:
ola, olha acho q o teu poema fala do msm que o meu, e que estas a passar por algo parecido, quando as amizades acabam e nos desiludem tanto... mas vamos ultrapassar! bjs
Eu n me lembro de nada mas pronto... xD
Pois então assim não vale...mostra tudo até isso.
Abraço
:(
Beijinhos
É!... A memória permite estes sentimentos Admiráveis!... Oferece, essa memória, a retenção da lágrima sentida que se derrama no segredo das recordações!... E, talvez seja essa lágrima a melhor homenagem prestada a todos os momentos Admiráveis de Amor!...
Escolha entre... beijos e abraços
Que bonito! *
que lindo...amiga dei uma vista de olhos por alto no teu blog..mas virei ca mais vezes....queria convidar te para veres o meu..espero que gostes
bj
oi amiga..entao gostas te do blor?
que achas te?
parece que o teu jeito para a escrita continua crescendo :O
os meus parabéns e desculpas
pela ausência...
já por cá não passava
há algum tempinho :\
E depois do Adeus
Com as mãos trémulas, abriu o pequeno embrulho, já sabendo antecipadamente o que iria encontrar. Não era a primeira vez, nem a segunda, nem a terceira… que lhe chegava às mãos um pacote como aquele, afunilado, envolto em papel acastanhado, pejado de selos de um país bem distante.
Sem querer, os olhos desviaram-se até ao fundo da sala onde, sobre uma velha mesa de tampo de madeira, um jarro avermelhado ostentava meia dúzia de tulipas amarelas, algumas delas já a murchar pelo efeito do tempo.
Quantas tulipas amarelas já recebera?
Quanto tempo já passara, desde a separação, a despedida, o choro e as lágrimas?
Como se houvera sido no dia anterior.
Ela terminara com tudo.
E no entanto, como evitar aquele sobressalto no coração, sempre que os dedos acariciavam as pétalas macias, como evitar aquele nó da garganta ao sentir o aroma da primavera exalado pelas flores? Como evitar tudo?
Como calar todos os pensamentos?
Naquele dia, o embrulho surpreendeu-a.
Vinha vazio, sem qualquer flor no seu interior.
Sem querer, franziu a testa de desapontamento. Um gesto ínfimo, involuntário, de desencanto, de incompreensão. O pacote vinha vazio - custava-lhe a aceitar o facto.
Não, não vinha completamente vazio. Um pequeno papel, cuidadosamente enrolado, espreitava sob o celofane que habitualmente embrulhava todas as flores que recebera.
Pegou nele e levou-o para junto da janela. Nunca nenhuma das flores se fizera acompanhar por qualquer tipo de recado, de cartão. Nada.
Leu-o. Um, duas, três vezes. E novamente.
" Estou à tua porta, segurando na mão uma tulipa amarela. Queres vir recebê-la nas tuas mãos? "
Espreitou pela janela e viu-o, do outro lado da rua, segurando uma tulipa amarela, envolta por um plástico transparente.
Por um simples e infinito segundo, o tempo recuou e ela esqueceu-se de tudo, até de quem era. E muito simplesmente…. Chorou.
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Merci very much,
Danke Beaucoup!
Passei, gostei, entrei,a porta estava aberta, agora vou-me embora,
mas parte, com a certeza que voltarei.
e' bom nunca esquecer..
gostei dos teus textos :)
beijo
espero k esta fase esteja finalmente pa trás das costas :))
tens uma amiga em mim... sabes bem disso...
beijocas enormes
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